quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Serranópolis de Minas

Pois é, pessoal, agora somos "internacionais". Rompemos barreiras e ampliamos as nossas fronteiras. Descobrimos que a bike pode nos levar a lugares mais distantes do que imaginávamos. O Passeio de Serranópolis será um marco em nossas pedaladas. As nossas aventuras serão contadas de ora em diante como "antes de Serranópolis e depois de Serranópolis". Lá, na bela Fazenda Turmalina, de propriedade da família Coelho, que nos recebeu com um carinho e uma disponibilidade ímpar, vivemos momentos de muita alegria, diversão e harmonia, reunindo em um só lugar a boa amizade, a festa saudável, as famílias e, é claro, as pedaladas. Conhecemos lugares e paisagens incríveis. Conhecemos pessoas que, como nós, desfrutam do prazer de pedalar. Fortalecemos ainda mais os nossos laços, já unidos pela paixão ao pedal. Ganhamos todos. Perderam os que não foram. Parabéns aos organizadores e a todos os bikers pelo entusiasmo e empenho para que nosso passeio se tornasse realidade. Carinhosos agradecimentos às esposas, companheiras e filhos, que deram mostras do apoio e incentivo, tão necessários para que possamos levar adiante a nossa saudável paixão pelo pedal.



...
Aqui a entrada da bela localidade de Serranópolis de Minas, situada a cerca de 22Km após a cidade de Porteirinha. Surpreendeu a todos a organização da região, com boas casas comerciais e povo simpático que, segundo informações, conta com cerca de 6.000 habitantes preocupados com o zelo à natureza e ao meio ambiente...

...

Chegamos na Fazenda Turmalina por volta das 10:00h. Éramos 15 bikers ansiosos por pedalar e conhecer as belezas da região. Sem perda de tempo nos aprontamos e partimos rumo à "Cachoeira do Talhado"...



...
O caminho ia nos brindando com inúmeras paisagens. Ao fundo uma bela lagoa que pereniza o Rio Mosquito...



...
Após alguns quilômetros, já podíamos observar o local que iríamos conhecer. A Cachoeira do Talhado fica exatamente no encontro daquelas serras na paisagem ao fundo. Reparem que ninguém se preocupou em posar para a foto...



...
Mais uma bela visão da Cachoeira do Talhado, desta vez mais próxima. Vai lá, Luizão, senão a turma te deixa prá trás...


...
E a cada curva, uma bela paisagem nos compelia a parar para algumas fotos. Luizão, Seu Nélson e João Samu numa pose.

...
A partir de um momento, passamos a nos guiar apenas pelo som da cacheira. Às margens do rio e ao longo da estrada, encontrávamos acampamentos de visitantes e turistas. Os primeiros sinais da água ferruginosa da cachoeira também foram registrados...
...
Chegamos ao poço da agradável Cachoeira do Talhado por volta da 11:30h, e, por ser feriado, encontramos o local com muitos banhistas. Uma particularidade, porém, nos chamou a atenção: Apesar da quantidade de gente, encontramos um local bastante limpo e preservado...

...

O "estacionamento de bikes" estava cheio, né? O Gomes aí era o flanelinha desta vez...






...

Aí a turma não resistiu ao calor e mergulhou na água (gelada!!!!) da Cachoeira do Talhado. Apenas o Flavinho recusou-se a entrar: "Sei não, gente, será que esse Rio Mosquito não transmite dengue, não?" Eita...


...

Luizão escalou as pedras, subiu na cacheira e, lá em cima, olhou prá baixo. A turma incentivando: Pula Luizão!!! Olhou de novo, colocou as mãos na cintura e desistiu: "Calma, gente, eu só vim olhar"...





...
Aqui a volta prá fazenda. A nossa estada na Cachoeira do Talhado foi breve, mas nos deu sinais de que aquele seria um passeio memorável...



...
E mesmo na volta, deparávamos com paisagens que não tínhamos percebido na ida, mas que também merecia um registro...





...
Já na fazenda, Fabrício comandou com "catiguria" o churrascão. É isso aí, Fabricião!!!...

...

Descobriam um ninho no telhado em cima do fogão à lenha, com dois filhotinhos de Sabiá. A mãe, certamente assustada com o movimento e com o barulho, não apareceu para alimentar os filhotes. E não é que o Fabrício, com o seu instinto materno aflorado, foi lá e deu de mamar aos bichinhos? Pessoal, onde será que o cara aprendeu isso???...






...
Gomes, Xande Coelho e o filhão Mateus numa resenha prá relaxar...


...
O Calor convidava para um banho de piscina a qualquer hora, do dia ou da noite. A criançada agradecia e os adultos também adoravam. A água que abastecia as piscinas vinha direto da nascente do famoso Rio Mosquito. Aqui o André e a filhotinha Mariana num banho noturno. Tá ruim aí, né André?...



...
Olha só a satisfação do Sidão. Pedal, cerveja gelada, churrasco na brasa, uma boa prosa...Querer mais o quê, né Sidão??...



...
Até videogame tinha prá garotada...



...
O Lorão só chegou à noite. Foi parando em tudo quanto é boteco pelo caminho e se atrasou. E já chegou pedindo uma gelada!...


...
Uma comidinha feita no fogão à lenha tem seu lugar. Só que os cozinheiros Marcelo, Fabrício, Robertinho e Flávio tão só tirando onda. Quem cozinhou mesmo foram as mulheres... Os caras sabiam mesmo era beber e comer...



...
Seu Nélson e João Samu numa pose...









...
A mesa da fartura. Aí não faltava carne quentinha, tira-gosto e cerveja gelada. Alguns iam e vinham, mas tinha uns dois que não saíam daí por nada. O Fabrício deixava o churrasco sempre no ponto - nem faltava, nem sobrava. O Luizão e o Lorão comandavam a cerveja geladinha...



...
Até o calor arrefecer, o jeito era achar alguma coisa prá fazer e nada melhor que uma boa prosa prá passar o tempo, né?...






...
No dia seguinte, que chegou rápido para alguns, partimos cedo para a pedalada. O calor já era forte. Seriam pouco mais de 20 km de ida, de acordo com os conhecedores. Contamos com a valiosa companhia dos bikers Lauriston, João Eudes e Prego, moradores da região e que também curtem as aventuras do pedal. Na foto, a paisagem mostra o nosso destino - Cachoeira do Serrado. Ô João, chega prá lá um pouquinho, prá gente ver a paisagem, meu...




...
Agora, sim! Fala a verdade, a paisagem ao fundo é ou não é de cartão postal?...







...
Já na saída, a travessia de um riacho fez a festa da galera. E o Flavinho preocupado: "Será que esse é o mesmo Rio Mosquito?" Dizem as más línguas que o cara não entra nem na banheira de casa, porque a água é parada... pode???...






...
No caminho uma parada para um lanche. Os comentários giravam em torno da beleza da região e do calor...


...
O terreno era bastante arenoso em alguns trechos, o que criava um "arrasto" que exigia ainda mais do preparo físico...



...
João Samu não deu brecha para o Robertinho. O cara tava fissurado em consertar bike e já tinha até uma tabela de preços: R$5,oo para trocar pneu dianteiro, R$7,00 para pneu traseiro, R$8,00 prá regular o câmbio. O detalhe é que o cara pagava esses valores prá fazer o serviço!!! Segura essa, Robertinho!!!...



...
E era um cartão postal atrás do outro. A gente parava só prá admirar a beleza. E mais: ficamos admirados também com a consciência ecológica dos moradores, conforme nos relataram os amigos Lauriston, João Eudes e Prego, que sabiam do valor de preservar aquilo tudo...





...
Aqui uma parada estratégica, onde acabamos com o estoque de água das simpáticas irmãs Letícia e Georgiana.



...
Os nossos novos amigos bikers Prego, Lauriston e João Eudes exibindo orgulhosamente os troféus e madalhas resultados das participações em eventos da região. É isso aí, pessoal, realmente o MTB não tem fronteiras e possui amantes em todo lugar...




...
Aqui, pose para uma foto: Lauriston, João Eudes, Prego, Letícia e Georgiana. Pessoal, obrigado pelo apoio, continuem incentivando o mountain bike e protegendo a natureza, estejam à vontade para escrever comentários aqui neste espaço sempre que quiserem e aguardem que qualquer dia voltaremos...









...
O caminho ainda nos reservava alguns desafios, mas todos superados com muita alegria e diversão...




...
Finalmente, os primeiros sinais de água, depois do sol, das subidas, da areia e das pedras...




...
E aí finalmente chegamos à Cacheira do Serrado. A visão deslumbrou a todos que não perderam tempo em querer chegar mais perto e procurar o melhor ângulo para admirá-la...




...
O André numa grande imagem captada pelo Adriano...






...
Ainda precisa comentário? Definitivamente as fotos aí falam por si sós...




...
Sidão, Luizão e Seu Nélson...





...
A turma, depois de admirar, claro, passou a curtir a natureza, num mergulho nas águas (geladíssimas!!) da cachoeira. O comentário era inevitável: Tanta coisa fantástica que a nossa região oferece e que deixamos de conhecer, hein? Por isso, não é demais repetir: Ah, senão fosse a bike...


...
Chegou a hora de voltarmos. O sol a pino seria um ingrediente terrível e implacável no nosso caminho...




...
Adriano, prevenido, bem que queria levar a água com ele, mas tava um pouco pesada, né Adriano?...




...
A volta foi ainda mais dura que a ida, com o sol na moringa e o físico desgastado, sem comentar uma subida de matar que nos esperava sorrateiramente no finalzinho do percurso. Só aí nos demos conta do porquê a região ser chamada de "Serranópolis"...







...
Naquele calor, até um cano quebrado que encontramos no caminho fez a alegria da moçada...






...

No final, era só olhar prá trás e já sentir saudades. As pernas pesadas, o fôlego que não vem, a pele queimando, o "radiador" fervendo, mas a deliciosa sensação do objetivo alcançado, dos limites expandidos, das barreiras rompidas...

...

Por enquanto é isso aí, turma. Fica mais uma vez o agradecimento ao casal anfitrião Alexandre e Érika, pela forma gentil com que recebeu a todos nós e às nossas famílias em sua casa. Valeu, pessoal, e até a próxima...